A educação executiva é essencial para o desenvolvimento profissional. Somente no Brasil, a média anual de investimento é de R$ 2,2 milhões. O número cresceu em 2018 em relação a 2017 e representa cerca de 1,62% sobre a folha de pagamento. Com um desenvolvimento contínuo, dá para perceber que as organizações têm se preocupado com a melhoria desse aspecto.
Por outro lado, o mercado apresenta mudanças nesse sentido. Antes, os cursos longos eram os mais desejados, como era o caso de um MBA. Agora, o cenário se transforma e há uma verdadeira corrida por uma aceleração do conhecimento.
Com as mudanças no mercado de trabalho, a educação executiva também se transformou. Entenda por que agora, mais que nunca, é preciso acelerar a qualificação.
A sede do mercado por capacitação rápida
O grande motivo para a alteração quanto ao processo de crescimento profissional tem a ver com os movimentos de mercado. Com um volume ampliado de tecnologia, o cenário se tornou muito dinâmico. As modificações, as atualizações e os lançamentos estão por toda a parte. Com isso, o que se estuda em um período longo pode já não ser tão útil na finalização do curso.
Além disso, tanto dinamismo faz com que seja preciso atingir metas cada vez mais desafiadoras. O mercado é competitivo e exige que cursos e processos de treinamento formem profissionais altamente capacitados, mas em pouco tempo. Afinal, o negócio precisa bater a competição para se manter relevante.
O uso das estratégias rumo à capacitação
Com um mercado progressivamente exigente e desafiador, é natural que a educação executiva acompanhe essa tendência. Isso significa que ela não pode ser rasa e deve abordar os conhecimentos que são mais importantes.
Para atingir metas de eficiência e rapidez, é essencial colocar em prática algumas técnicas que ajudam na execução.
Alinhamento de expectativas
O primeiro passo para que o crescimento profissional e que o desenvolvimento de conhecimento sejam possíveis é o alinhamento de expectativas. A empresa deve estabelecer, de forma clara, o que ela espera com os cursos ou com o treinamento.
Também é essencial estipular quais são os objetivos estratégicos e as metas esperadas. O processo tem que ter o engajamento dos colaboradores, pois somente dessa maneira é possível alcançar o cenário organizacional desejado.
Adoção de abordagem experiencial
Para acelerar o relacionamento de ensino/aprendizagem, mas sem prejudicar a qualidade, vale investir em uma abordagem experiencial. A proposta é simples: colocar em prática os conceitos ensinados, de modo que todos possam assimilá-los com maior facilidade.
Essa é uma alternativa voltada, principalmente, para a retenção e aplicação do conhecimento. De forma geral, é um jeito de tornar os cursos ou qualquer treinamento muito mais útil e capaz de atingir metas do planejamento.
Foco nas necessidades internas
Além de tudo, toda iniciativa da educação executiva deve considerar as exigências e possibilidades internas. Quando a intenção é obter rapidez e eficiência, isso é especialmente importante.
Cerca de 20% aprendizado no trabalho, por exemplo, advém da colaboração com colegas. Adotar essa abordagem, como pelos multiplicadores de treinamento, é uma chance de garantir mais eficiência.
Também vale considerar as metodologias e adequações indicadas para cada caso — como um curso de finanças voltado, especificamente, para quem não é da área.
Avaliação de resultados
Depois de colocar a estratégia em prática, é o momento de fazer uma verificação dos resultados. Mais que atingir metas específicas, é fundamental consolidar o desenvolvimento profissional de maneira ampla.
Desse jeito, a análise de desempenho é ideal para compreender quais foram os pontos de sucesso, como isso afetou a performance e o que deve ser trabalhado no futuro. Essa abordagem dinâmica, inclusive, traz um aspecto incremental, de modo a conduzir a melhorias contínuas no planejamento e na execução da educação executiva.
Os impactos positivos na empresa
Desde que tudo seja planejado corretamente, o negócio pode conquistar diversos resultados positivos ao investir no crescimento profissional de colaboradores.
Cursos rápidos, quando bem planejados e executados, potencializam esses efeitos, já que podem ser repetidos em um espaço de tempo menor. Desse jeito, reconhecer os pontos positivos faz a diferença para tomar a decisão em direção a essa abordagem.
Aumento de produtividade
Se o time se integra do jeito certo e tem as capacidades ampliadas graças ao treinamento, é natural que entregue resultados melhores. Portanto, ocorre uma elevação no nível de produtividade quando os colaboradores passam por esse processo.
Além de tudo, existe um aumento na eficiência, uma diminuição nos erros e até a extinção do retrabalho. Desse modo, o desempenho é especialmente positivo e potencializado.
Elevação na retenção de talentos
Quando a empresa realiza os diversos tipos de treinamento, ajuda o colaborador a crescer. Esse é um meio de estimular o engajamento, além de fortalecer a relação com esse profissional.
Para melhorar, o aumento de resultados leva ao desenvolvimento profissional e, também, a um nível maior de reconhecimento. Esses são componentes essenciais para a retenção de talentos. Como consequência, gasta-se menos dinheiro para contratar e treinar novas pessoas.
Diferenciação de mercado
O fato é que uma boa estratégia de educação executiva permite que o negócio se destaque dos outros. Com mais produtividade, mais retenção e maior engajamento, existe uma redução intensa de custos. A melhoria no nível produtivo também leva a uma qualidade maior, que é percebida pelos clientes.
Com mais vendas, menos gastos e um lucro ampliado, o empreendimento pode realizar investimentos cada vez melhores — inclusive, no capital humano. Assim, é possível se destacar em um cenário tão desafiador.